domingo, 19 de setembro de 2010

I know if destiny's kind...

Que sensação horrível. Quanto sentimento junto. Medo, ansiedade, amor, tristeza, arrependimento... até fome tá no meio. Eu queria que tanta coisa tivesse sido diferente. Eu tive várias oportunidades de mudar tudo, mas resolvi ser firme e tentar botar a cabeça no lugar. Pra ter realmente certeza do que quero, sabe? E só agir quando tudo estiver muito claro pra mim. E agora que as coisas começaram a clarear, e o desespero de vê-lo bateu forte, eu não o encontro. Sei lá, tanta coisa maluca acontecendo. Nunca sei direito em que pensar. E convenhamos que eu não me ajudo muito, também. Agora tô aqui, com consciência de muita coisa. E eu sei que essa consciência vai embora amanhã de manhã. Eu precisava agir agora. Mas não posso, porque essa parte não está nas minhas mãos. Incrível como o destino se desenvolve sozinho. Quero e não tenho, quero e não tenho. Sempre assim. E o contrário também, que é o que talvez dói mais e o que estraga tudo isso. Não sei. Eu nunca soube, na verdade. Mas agora eu estava bem próxima de saber. E o destino me deu uma rasteira mais uma vez.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Ou mais

Eu estou chateada. Desapontada, para falar a verdade. Eu pensei que fosse forte, que aguentaria... nunca imaginei que fosse tão frágil. Não eu. O amor. Mas estou descobrindo da pior maneira que ele é muito mais frágil do que eu poderia supor. Foi uma semana difícil. E hoje já é sexta-feira. Em um dia, estive bem. Os outros dias foram vergonhosos. Ontem, nem boa noite teve. Eu tenho medo, sabe? Preferiria que fosse ruim e que terminasse ruim. Mas é bom, muito bom, absurdamente bom, e está terminando aos poucos. Sinto que está, e acho que não há mais nada que possa ser feito. Parece que não há mais questão de ver, de sentir, de ouvir, de estar com o outro. É triste. E tão chato. Tá parecendo obrigação. E quando o amor vira obrigação, é porque já passou da hora de deixá-lo ir embora. Porque amor a gente tem que libertar. Pra ficar ou pra ir embora, não importa, mas tem que libertar. Amor preso machuca. Machuca pra ficar e custa pra sair. Dói. E sinto que posso estar muito perto de ter que libertar o meu amor. Eu não queria. Mas, às vezes, parece que faço sem perceber. Eu não sei, enfim. Gostaria que soubesse. Gostaria que ele soubesse, que alguém me dissesse o que fazer. Mas não há ninguém. Só há ele, eu e um amor se debatendo para ser libertado. Foi fácil abrir as portas para o amor entrar. Mas tenho certeza de que será extremamente difícil abrir as portas para ele sair. Deve ser feito. Não sei quando, nem como, mas deve. Eu sei, eu estou errada, mas Caio F. me avisou: "Deixe que ele respire, como uma coisa viva. E tenha muito cuidado: ele pode quebrar." Eu sabia. Eu sei.