sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Corinthians minha vida, Corinthians minha história, Corinthians meu amor

"(...) Sou e sempre fui, não é segredo e tampouco novidade, fiel a você, meu amor. Sempre. Nos momentos de distância, nem mesmo neles fraquejei. Nos de decepção contínua, nos de falta de quaisquer perspectivas para nós, neles também me mantive assim, tão fiel, sempre pensando no que lhe era melhor. Tamanha a obsessão por sua felicidade, disseram até que eu não gostava de você. Tolos. Eu sempre fui um apaixonado incondicional, você sabe disso. Por seu lado, sempre muito honestamente me deixou claro que tem muitos amantes, que não poderia jamais se guiar só por mim. E eu, coroando o provérbio que diz que o amor é cego, assisto a você vivendo com todos. Mesmo sabendo que alguns deles te ameaçam e te machucam feio. Não importa. Por mais que a ignorância seja injustificável, você, grande e auto-suficiente, um dia não dará qualquer motivo pra que isso aconteça de novo. Não tardo em reconhecer, é verdade, que também já fui violento por sua causa, meu amor. Quebrei vasos, janelas, sim, chutei poltronas, joguei copos e quadros na parede. Quase perdi grandes amigos que ousaram não lhe respeitar. Quase abandonei a família. Por você, chorei de rancor, provei do ódio mais animal. Quase morri, de verdade, do coração. Mas tudo isso é detalhe. Também por você, meu amor, chorei demais de alegrias, daquelas que você soube segurar por exatos minutos para finalmente me entregar na hora certa, dizendo "Toma aqui, é pra você. Eu também te amo". Quantas coisas você me ensinou, por quantos momentos me fez ser a pessoa mais feliz do mundo. Entendi que sofrer por amor é nobre demais quando se está no caminho certo, mesmo que o caminho seja de bastante poeira. É por isso, Corinthians, que, como um louco, eu te amo mais do que nunca e jamais vou te abandonar."

Sentirei saudades, meu amor! Até 2010.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Lost

Come up to meet you, tell you I'm sorry
You don't know how lovely you are
I had to find you, tell you I need you
And tell you I set you apart

Tell me your secrets, and ask me your questions
Oh let's go back to the start
Running in circles, coming up tails
Heads on a silence apart

Nobody said it was easy
It's such a shame for us to part

Nobody said it was easy
No one ever said it would be this hard
Oh take me back to the start

I was just guessing at numbers and figures
Pulling the puzzles apart.
Questions of science, science and progress
Don't speak as loud as my heart.
So tell me you love me, come back and haunt me,
Oh, when I rush to the start
Running in circles, chasing in tails
coming back as we are.

Nobody said it was easy
It's such a shame for us to part
Nobody said it was easy.
No one ever said it would be so hard
I'm going back to the start.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Acidentes de percurso

Ninguém mais vem aqui, o que me dá o alívio de poder dizer coisas que eu nunca diria pessoalmente. Tava pensando ontem, antes de dormir, em tanta gente que já passou pela minha vida, e resolvi escrever um pouquinho sobre minha relação com elas. São aquelas pessoas que, de uma forma ou de outra, sempre me lembrarei. Algumas, mesmo há muito tempo distantes, sempre falarei e receberei com carinho. Outras, marcaram muito e continuam marcando até hoje. Nada de família, só aqueles que convivi porque quis. Ou não.

Natália Pontes - Pessoa doce, que por muito tempo foi meu único apoio. Passamos muitos bons momentos, sinto saudades.

Carol - Desde sempre ao meu lado, nossa vida tomou caminhos iguais por longos 13 anos. Sempre juntas e sempre distantes. É como se não houvesse nada que precisasse ser dito. Não considero uma amiga. Somos parentes, irmãs. E acho que ela pensa o mesmo. Um dia a visitarei em sua casa com um belo jardim florido na frente, com suas quatro crianças brancas e bochechudas pulando para lá e para cá.

Rebeca - Ah, como eu adorava aquelas canetinhas. Eu era apaixonada pela letra dela, queria que meu caderno fosse tão bonito assim. Acho que foi ao lado dela a pior queda da minha vida. Imagine o que acontece com uma doida que mete o pé na roda da frente de uma bicicleta descendo a ladeira desgovernadamente sem freio? hahahahaha

Katharina - Foi durante muito tempo minha CDFzinha preferida. Agora que parei para pensar, acho que ela foi a precursora de Doh.

Fernando - foi o primeiro menino que eu beijei - e não estou sendo irônica.

Lucas - Pode ser considerado o meu primeiro "amor". Ah, como eu sofri por ele... Acho que nunca fui tão triste e tão apaixonada em toda a minha vida. Também, coisas de pré-adolescente. Quando tive a chance, desperdicei. E não me arrependo.

Bárbara - Acho que foi o mais próximo de "melhor amiga" que já tive. Hoje, pouco me importa.

Leonardo - Meu xodózinho durante o quê, 7ª série? Não me lembro muito bem. Era mais ou menos como Lucas para mim hoje.

Lívia - Boa companheira. Mas me marcou porque foi a pessoa a me apresentar System of a Down.

Leonam - Convivi pouco, mas acho que o suficiente. Sempre soube que era uma pessoa maravilhosa. Era lindo e divertido. Foi dele o primeiro enterro que eu fui.

Marco Aurélio - Irmão de Leonam, era inteligente demais. Acho que foi por isso que nos aproximamos. Mosquitinho! Foi uma pessoa especial.

Mariana - Ah, eu amo demais essa preta, até hoje. Tempos bons demais os que passei com ela, a recebo bem até hoje, qualquer oportunidade de revê-la é sempre bem vinda.

Franklin - Hm... sabe que eu não sei o que dizer sobre ele? Por um bom tempo foi tudo na minha vida. Mas como já disse, coisas de pré-adolescente. Ah, tem uma coisa boa sobre ele: para me livrar dessa paixãozinha boba, foi que me mudei para o Juvêncio Terra - provavelmente o melhor lugar do mundo.

Verônica, Rafael, Ítalo, Fernanda: Bons colegas, passamos momentos legais juntos. Sinto saudades da época, mas não sinto falta.

Natália Cavalcante: Minha amiguinha magrelinha e pequena, que conheço desde novinha, e me fez companhia principalmente na 8ª série. Encontro até hoje, gosto muito.

(isso já tá cansando... mas ainda nem cheguei na parte mais legal)


Caíque: Já no primeiro ano, foi a primeira pessoa a me chamar atenção em uma sala de mais ou menos 40 alunos. Até hoje ainda não acredito como pude achá-lo bonito. Já quase gostei dele, já quase o odiei. Vai saber.

Jader: Era o amigo de Leo (Leonardo), e depois o amigo de Caíque. Vou lembrar dele porque foi a pessoa que disse uma vez para Lucas (e ele me contou): "Ingrid é a menina mais linda que já conheci." Vai entender, né. Cada um com suas bizarrices.

Irving: Ah, ele era um grude. Dava até medo. Mas depois sossegou.

Marília: Pessoa linda e admirável, ilumina a vida de qualquer um. Gosto muito e "convivo" até hoje.

Thaís: Foi importante na minha vida, muitas histórias, muitas coisas para lembrar. Muitas chatices, também, mas eu suportei. Já dei um selinho nela. É uma boa amiga, gosto muito.

Catarina: Ah, nem sei bem porque lembrei ela. Quase viramos amigas. Ainda bem.

Allana: Prima da minha prima, é doce e ao mesmo tempo engraçada. Gosto muito também.

(há pessoas que eu não tenho paciência para falar... esses não farão falta, ok?)

Gabriela: Minha coisinha fofa sempre, foi por um bom tempo companheira de aventurinhas. Gosto muito, muito mesmo.

Thaís: Essa Thaís é a pequena! Hahaha. Foram muitas coisas legais ao lado dela, mas o dia do camarãozinho marcou. Também tem um lugar especial na minha vida.

Ana Clara: Bom, essa é muito para poder falar aqui. Mas há coisas que não posso esquecer: me apoiou em uma época que eu precisava mesmo de alguém, nossas coincidências e paixões viverão para sempre. Amo muito essa coisinha.

(minhas priminhas carnais eu nem comento, né... desde sempre, para sempre)

Nillo: Lembrei dele numa hora oportuna? Bem, esse é outro que não posso falar muito porque senão toma o lugar dos outros. Nossa relação foi estranha, mas bonita. Romântica, talvez. Marcada por erros provavelmente incorrigíveis. Hoje não há mais o mínimo contato (distância que ele mesmo impôs), e só assim pude perceber que, nesse tempo todo, eu só queria ele perto de mim, como um irmão ou um melhor amigo. Sinto falta dele. Ainda temos muito o que conversar.

Haydée: Não seria nada além de uma incômoda estranha para mim, se não fosse pelo fato da simpatia e boa vontade que ela tem. Me procurou, conversou comigo, esclarecemos dúvidas que talvez morreriam de velhas se não fosse a sua iniciativa. Tem uma grandeza de espírito que espero realmente que seja verdadeira. A admiro muito por isso.

Fernanda: Desde sempre percebi que era uma pessoa única. Como uma menina tão nova pode ter tanta coisa boa e certa na cabeça? Eis aí uma questão que só Deus responderia.




Depois escrevo sobre a outra parte, é tanta gente, tanta história para lembrar... Preciso estar segura de que não esquecerei ninguém.



domingo, 24 de maio de 2009

Incoerência

Pense numa coisinha que me deixa maluca é gente falando do que não sabe ou do que interpretou errado. Eu fico pirada, porque quanto mais a gente fala, mais a gente explica, mais a pessoa acha ruim. Não vou dar exemplos porque são muitos e cansativos, mas aprendam isso, por favor! Pensem antes de falar, procurem entender o máximo possível pra não falar besteira. A vida será melhor, garanto.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Over time


Já não era sem tempo, hein? Domingo eu tava tão ruim, nem escrevi nada pra você. Mas eu não podia deixar essa data passar em branco.

Você é a pessoa mais linda da face da terra, já disse isso, né? Mas o pior é que é verdade! Você é perfeito, sem exceções. E eu tenho a obrigação e o prazer de ser grata a tudo que você faz por mim. Dezoito aninhos... meu menininho já é um homem. E que homem, hein? Sonho de consumo de qualquer mulher normal: carinhoso, inteligente, prestativo, engraçado, bom ouvinte, caráter impecável e alma purinha. E é todinho pra mim! Tenho muito orgulho de você, viu, jeguinho? Todo o orgulho do mundo! Você faz meus dias melhores, e mesmo quando ocorrem acidentes de percurso, as partes boas são tão boas que nem me lembro do resto! E eu tô aqui pra levantar tua auto-estima sim, e faço isso com muito gosto. Como é que não elogia? Sinta-se o menino mais amado do mundo, porque é mesmo. E por tempo ilimitado. Obrigada por me proporcionar todo dia um pouquinho da tua luz. Obrigada por ser quem é, independente de elogios ou críticas. Obrigada por ser grande o suficiente pra assumir seus erros e humilde o suficiente pra se impor quando está certo. Obrigada por ser completo e um pouquinho mais. Parabéns por mais um ano de vida, parabéns por ser assim, desse jeitinho mesmo. Parabéns, minha vida! Tudo de melhor que esse mundo tiver pra oferecer, você merece. Te amo condicionalmente.


P.S. Espero sinceramente que entenda o "condicionalmente".

domingo, 10 de maio de 2009

alívio

já que ninguém tá lendo, vou escrever o que quero. o que realmente é muito bom, porque eu preciso escrever, mas não quero ser lida. e ontem, relendo umas conversas, lembrei de coisas que nunca achei que fossem estar na minha vida de novo... e deu saudade. não sei se foi só saudade ou se foi também vontade de ter novo, não sei... mas doeu bastante. até porque, hoje é bem diferente... perdi um completamente, me afastei do outro, recomecei com um mais uma vez. e eu nem sei se é errado, se cabe, se vale... mas eu tenho vários dentro de mim - e nenhum toma o lugarzinho do outro. um, é claro, tem o lugar quase todo, praticamente soberano. mas não me é suficiente. me falta a audácia de um, a perspicácia do outro. falta até um pouquinho de mim. tá faltando um pouquinho de mim agora, eu quero tempo. cansei de ficar lembrando, recordar não é viver.

inesquecíveis

- então diga a ela que eu desisto!


- daí eu digo que te amo, que você é o amor da minha vida, que eu não vivo sem você... e aí? e aí, nada!


- eu não te entendo, vei... você gosta de quem, afinal?


- você é linda, deixa eu te ver...


- eu fico acordado até você conseguir dormir, prima.


- vai ficar querendo!

sexta-feira, 8 de maio de 2009

E viva a mídia!

Cá estou, morrendo de gripe, a tarde inteira no computador. Na comunidade do Timão e do Brasileirão, claro. Aí vem aquele papo de sempre: Corinthians é time de mídia, só se sustenta porque a Band num sei quê, a Globo num sei que lá. Hipocrisia, hipocrisia, hipocrisia... Eu gostaria de saber, sinceramente, se não fosse a mídia, como é que esses playboyzinhos aí iam ficar sabendo dos seus times. Simplesmente cuspindo no prato de comem, raspam, e lambem! E sempre a mesma história quando querem criticar algo, vão se achando os superintelectuais e esquecem que eles dependem da mídia mais do que imaginam. A mídia é capitalista sim, visa somente o lucro, que só vem através da audiência. Aí eu lhes pergunto, caros senhores, cartolas, corneteiros de plantão, torcedores fanáticos - e outras tantas modalidades de gente no mundo do futebol: A Globo vai deixar de passar jogo do Flamengo na parabólica pra passar jogo do Inter, que só dá audiência no Sul? E a Band, vai deixar de passar jogo do Corinthians pra passar jogo do Vitória, que só é assistido na Bahia? Fala sério, povão. Vamos usar um pouquinho mais a cabeça e parar de tentar botar a culpa na mídia. Querem criticar o Timão? Então critiquem algo palpável, não-preconceituoso ou coisa parecida. Critiquem o Souza, por exemplo. Critiquem a instabilidade do Douglas, a quantidade de dívidas que atrapalha seriamente o trabalho dos dirigentes...

Ah, não sabem quem é Souza? Muito menos Douglas? Liguem a TV, amorzinhos. ;)

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Mais ou menos assim

(...)
- E o pior é que eu nem tô com sono...
- Quê que tem?
- Que eu tenho que dormir quando alguém ainda estiver acordado,
- Por quê, prima?
- Tenho uns problemas pra dormir...
- Eu fico acordado, até você conseguir dormir.
- Brigada, primo...


E eu continuo assim, sentindo saudades do que nunca foi, do que quase foi... e do que é.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Tamo na final!

Com dois gols belíssimos, um de Douglas e outro de Ronaldo, o Timão calou o Morumbi e todos aqueles que ainda não acreditavam na volta dos todo-poderosos Ronaldo e Corinthians. Estamos na final, contra tudo e contra todos, e vamos provar que, agora e mais do que nunca, o Coringão voltou!

domingo, 19 de abril de 2009

De última hora

Coloquei uma caixa da verdade no meu orkut. É, gosto de viver perigosamente...

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Onda eletromagnética

Eu venho perdendo as pessoas, eu sei disso. Mas sou desapegada. Guardar pequenas pessoas e coisas não está em mim, e por muito continuará desse jeito. Não me importo de perder certas relações; elas vão saindo lenta e naturalmente, como lágrimas silenciosas e indolores. Quando vi, já se foram. E só o que fica são memórias. Não transporto matéria, só energia. Tal como o professor de física disse que as ondas faziam. E então, somente se houver muita energia, aquela pessoa fica em mim e se materializa em minha rotina. Perco as pessoas, mas as histórias sempre ficam. E agora, viajando desesperadamente pela vida, só quero memórias. Pessoas demais cansam, enchem, atrapalham. Lembranças se acumulam, se sobrepõem, se complementam. E ficam. Até que provem o contrário.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Em pleno Domingo de Páscoa...

o Timão, generosíssimo, deu um chocolate daqueles para os são-paulinos!




A propósito: Timão 2 x 1 Bambis

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Onipresença

Deus não tem religião. Se quiser, ele se manifesta no lixo e no luxo.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Não mude por mim, meu amor

É engraçado como as pessoas mudam pelas outras e, de repente, você não mais as reconhece. Você tinha tudo pra ser lindo, do jeitinho que eu gosto, ensaiando solos de guitarra noite adentro, me mostrando no dia seguinte. E agora escuto dizer que te viram nesse show. Nesse show. Só por causa dela? Só porque ela é loura e bonita e alta e te acha o melhor? Pois eu digo que você não é o melhor. Pra mim, você perdeu o tiquinho de açúcar que te restava. Você perdeu aquela risadinha besta quando pirraçava alguém, e eu amava aquela risadinha. Não vi, mas também acho que você perdeu aquele olhar... aquele, sabe, que te conseguia tudo. Aquele olhar que eu também amava. Você perdeu muito pra mim, enquanto eu ainda queria ganhar muito pra você. Eu ainda queria ganhar muito pra você e você me "desescolheu", me botou num cantinho, sei lá, numa caixinha apertadinha que você não abre nem em sonho. Enquanto você me perdia, eu perdia tudo por você, você me mudou todinha. Você me mudou e agora você se mudou, também. Você nos fez diferentes, você construiu uma ponte entre nós e agora você saiu do outro lado. Se eu atravessá-la, só o que eu vejo é vazio. Mas eu penso em você. Naquele você de muitos anos atrás, naquele você que sentou no banquinho e me disse coisas tão lindas... Eu ainda lembro daquele você que não existe mais.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Eu tenho tão pouco tempo pra te dizer tanta coisa...

terça-feira, 17 de março de 2009

E é quando me olho no meio de tantos que enxergo as várias histórias que justificariam a possível vitória, os motivos escolhidos ou impostos, as razões de ser e estar naquele momento, a tão desejada sorte, a tranquilidade inalcançável. Sei que muitos merecem, muitos querem mais do que tudo, e Deus muito pouco pode fazer em relação a isso. Ouvi dizer um dia: "Um pai, quando tem muitos filhos que querem a mesma coisa, como faz pra decidir quem merece? Não decide. Os filhos têm de fazer por onde." É meu sonho estar naquele cidade, naquele curso, naquele mundinho, talvez medíocre, do estudo pelo estudo, do estudo pelo trabalho, do estudo pelo tão raro, e enfim!, conhecimento. É o único sonho exclusivamente meu, compartilhado somente comigo mesma, que não foi abalado nem pelos "conselhos" poderosíssimos daqueles que se julgam sábios o suficiente para me educar e freiar qualquer tentativa minha de liberdade. Minha história pode não justificar minha vitória, posso não ter motivos, posso não ter razão nenhuma para ser e estar ali, posso não ter sorte e nem um pingo de paciência. Mas eu quero, e eu sei que meu Pai vai me escolher se eu, finalmente, fizer por onde.

"Quem sabe a vida é não sonhar..."

domingo, 8 de março de 2009

Dia Internacional da Mulher


Parabéns para a mais bela, mais pura, mais sensível, mais comunicativa, mais bondosa, mais carinhosa, mais serena, mais perfeita criação de Deus: a mulher! Benditas sejam, amadas sempre, o elo de amor entre os homens e a pureza. Parabéns para as mães, as filhas, as tias, as primas, as avós, as amigas, as dentistas, as professoras, as engenheiras, as psicólogas, as advogadas, as escritoras, as chatas, as independentes, as conversadeiras, as doces, as inteligentes, as gostosas... todas as mulheres que lutam todo dia para tornar esse mundo melhor e mais colorido. E um parabéns especial a todos os homens que cuidam dessas mulheres preciosas. Feliz Dia Internacional da Mulher!


P.S.: A imagem acima saiu pequenininha, sugiro que cliquem nela pra ampliar! :*

sexta-feira, 6 de março de 2009

Metamorfose ambulante

Sabe o que eu preciso muito? Um casulo. Aquela casinha forte, segura e aconchegante pra nos proteger do mundo lá fora, ao mesmo tempo que nos prepara para enfrentá-lo. Deixar a lagarta pra trás e surgir borboleta. E tudo que mais quero hoje é surgir borboleta. Mas desculpe minha fraqueza, talvez eu não esteja pronta para deixar a lagarta pra trás e construir um casulo.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Nota 9

Foram séculos de disputas religiosas, étnicas, territoriais e sociais entre os mais diferentes povos. Com o grito de ordem da Revolução Francesa - "Liberdade, Igualdade e Fraternidade" - a humanidade passou a acreditar que era possível chegar o dia em que suas vontades, seus anseios e suas verdades fossem aceitas pelo mundo. Mais tarde surge, então, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que, apesar de bela, é incostestavelmente utópica.
Será que pode se condiderar livre um indivíduo que não pode (pelo menos, não facilmente) sair de seu país, como em Cuba? E pode ser digna a vida de um sudonês, devastada pela fome e pela AIDS, sem nenhuma expectativa de futuro? Há segurança para um palestino, que não sabe se irá acordar no dia seguinte? Não há liberdade, não há segurança, e muito menos dignidade para nenhum desses três exemplos, como também para a maioria esmagadora das pessoas deste mundo.
A humanide lutou, venceu e conquistou seus direitos. Só não aprendeu a usá-los. Ainda há fome, ainda há preconceito. Crianças abandonadas, adultos desiludidos, idosos conformados. É engraçado como uma espécie pode ser tão auto-destrutiva. Mas é engraçado, também, como essa mesma espécie é capaz de acreditar e de lutar por aquilo que anseia. E por mais que pareça clichê (porque é mesmo), ainda há esperança. O primeiro passo foi dado, a declaração está aí. Basta fazer todos esses séculos de disputa valerem a pena.


Minha redação nota 9 na UESB que me rendeu um razoável 46º lugar. :)

segunda-feira, 2 de março de 2009

Eu só quero mergulhar na imensidão dos teus olhinhos pretos.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Meio underground

Às vezes sou atraída pelo óbvio, pelo comum, pelo clichê. Às vezes. Mas sabe de uma coisa... o clichê é clichê por um simples motivo: ele funciona. Funciona e então agrada a todos. Sabe aquela musiquinha de uma cantora americana bem gostosona que nunca sai da sua cabeça, e quando você se toca... não é que a música é boa mesmo? E aquela sandália que tá todo mundo usando, mas você também tá doida pra ter uma, porque, afinal, ela é realmente linda?! E aquele corte de cabelo, aquele ator de cinema, aquele lugar pra passear, aquele jeito de falar? No fim das contas, somos todos muito comuns, muito óbvios... Muito iguais. Mas não faz mal gostar daquilo que tudo mundo gosta. Faz mal gostar daquilo porque todo mundo gosta. E não ache que "faz mal" é um exagero... não há coisa pior que mediocridade. Seja igual, seja comum, seja "só mais um na multidão", mas nunca, nunca mesmo, torne-se medíocre. [...] Eu sempre volto pro meu mundo quando lá fora está escuro... Vou ouvir George Harrison, Dave Matthews, Alice in Chains, vou comer até descobrir que não tem jeito de engordar, vou procurar alguma coisa pra escrever, vou jogar buraco, vou assistir seriado, vou vestir a mesma roupa durante quatro dias seguidos e esquecer de tomar banho. É, acho que no fundo eu sou mesmo meio underground.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

A gente somos inútil

Foi então que eu percebi que não era boa em nada. Não sabia fazer nada original, diferente, útil. Tudo que eu sabia ou era capaz de fazer, alguém poderia fazer melhor. É terrível descobrir que o mundo não precisa de você.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Dor nenhuma

"Já que ela não era uma pessoa triste, procurou continuar como se nada tivesse perdido. Ela não sentiu desespero. Também o que é que ela podia fazer? Pois ela era crônica. Tristeza era luxo"

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Sete cidades

  • Vitória da Conquista
Nem venha tentar me convencer que essa cidade é horrível e não tem nada pra fazer! Só se for no seu bairro. Conquista tem um dos 15 mais bonitos pores-de-sol do Brasil e um dos 50 mais bonitos do mundo. Quem duvida? Tem cantinhos lindos e gostosos de ficar, tem um climinha frio na maior parte do ano. Tudo bem que durante uns 2 meses é quase impossível botar calça e uma blusa de manga, mesmo à noite. Mas e daí? Calor é bom pra ir pra piscina! Tem um shopping que tem gente o tempo todo, quase nunca comprando roupa, mas sempre gastando. E pense num povo que gasta é esse povo daqui, viu? Gastadeiro e metido. Consequentemente, bonito. É o povo mais bonito da Bahia, e tenho dito. Enfim, é aqui que eu quero passar o resto da minha vida. Já me imagino levando meus filhos pra estudar (no Juvêncio, claro!)

  • Belo Horizonte
Pense numa cidade gostosa?! Multiplique pelo cubo de 250 e acrescente mais um! Essa é BH! Tem árvore pra caramba, tem barzinho pra caramba e tem cheirinho de educação. Não é à toa que é um dos maiores polos educadionais do país, e é por isso que eu farei faculdade lá. A cidade só tem tamanho. As pessoas e até as coisas se comportam como se vivessem numa cidadezinha menor, assim, tipo Conquista. Vale lembrar que as duas são bem parecidas. Lá eu me sinto em casa.

  • São Paulo
A mais diferente e mais irreverente de todas! É agitada, poluída, congestionada, metade rica, metade pobre, metade feia, metade bonita. E, ao meu ver, essa é a sua maior qualidade. É a mais bela comunhão entre o feio e o belo que você vai ver na sua vida! Grafite pra tudo quanto é lado, cada um mais lindo que o outro. Mas tem pixação, também, em cada lugar que você nem imagina. Tem tudo que você precisa, na hora que você precisa. Falta alguma coisa no seu bairro, na sua cidade, no seu estado? São Paulo tem. E baratinho. Mas, se estiver disposto a pagar, há lugares em que só se entra de carro (inclusive táxi) ou helicóptero. O estacionamento custa R$ 30 e o produto mais barato é uma cafeteira de R$ 400.

  • João Pessoa
Não tenho muitas lembranças de lá, só das praias. E isso eu posso dizer: são as mais lindas que já vi. É tranquila, poucos mendigos e crianças abandonadas na rua, pouquíssima sujeira, ao contrário da maioria das cidades de praia. Passei momentos maravilhosos lá. Um lugar incrível que ninguém pode deixar de visitar: o Jacaré. O sol se pondo no mar todo dia, coisa mais linda.

  • Seattle
Fica nos Estados Unidos, é a minha cidade preferida de lá. Capital do grunge, fica a coisa mais linda à noite. Imagina aquela chuva bem pesada todo dia? Um sonho.

  • Dubai
Precisa explicar porque é uma das minhas cidades preferidas? Acho que não. Quando eu tiver dinheiro, me procure lá.

  • Berlim
Só a sua história dispensa apresentações. É uma cidade que eu preciso conhecer urgente, antes que cesse toda essa minha curiosidade eufórica. Cada parede daquela cidade deve ter cheiro de História. É a capital do meu país preferido, depois do Brasil, é claro.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

O amor odeia clichês

"[...] A primeira lição está dada: o amor é onipresente. Agora a segunda: mas é imprevisível. Jamais espere ouvir eu te amo num jantar à luz de velas, no dia dos namorados. Ou receber flores logo após a primeira transa. O amor odeia clichês. Você vai ouvir eu te amo numa terça-feira, às quatro da tarde, depois de uma discussão, e as flores vão chegar no dia que você tirar a carteira de motorista, depois de aprovado no teste de baliza. Idealizar é sofrer. Amar é surpreender."

Marta Medeiros

domingo, 1 de fevereiro de 2009

No rastro do seu caminhar, no ar onde você passar

Eu não sinto falta do seu beijo, não sinto falta de tocar suas mãos, tocar seu rosto, não sinto falta da sua respiração no meu pescoço, do seu abraço... também nem sinto falta de todas aquelas outras coisinhas inapropriadas para serem ditas publicamente. Eu sinto falta é de como você me olha, antes de me beijar. Sinto falta de como você pega minhas mãos quando precisa, ou quando sente que preciso. Sinto falta de como me abraça na hora certa, ou como me abraça demais, só pra me lembrar que estará sempre ali pra me abraçar. Sinto falta da sua delicadeza ao respirar no meu pescoço, aquela delicadeza que está claramente dizendo: "Você é a mulher mais linda e mais importante desse mundo!" Sinto falta do seu respeito pela minha alma e pelo meu corpo, seu respeito por mim inteira, exatamente como sou. Mas sinto falta, principalmente, das risadas eternas, das conversas mais sensatas, das discussõezinhas sobre o amanhã, compartilhar interesses e gostos. Sinto falta da transmissão de pensamento, da sintonia e até da sinestesia de ter você ao meu lado. Não sinto falta do que você faz por mim. Sinto falta é do "por quê" você faz por mim. Sinto falta de você o tempo todo, acredite. Volta logo!

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

O amor que tu me tinhas era pouco e se acabou

Foi então que ela percebeu que ele não o amava mais. Ele a havia deixado "sozinha", numa tarde de segunda, calada, olhando para o chão e pensando em... nada. Era só o que ela conseguia pensar. Não podia sentir amor por ele, ele acabara de descartá-la de sua vida. Também não podia odiá-lo, só um amor completamente louco se transformaria em ódio. Para completar sua angústia, ela também não podia, simplesmente, desprezá-lo. Como desprezar alguém que, por mais de um ano, fora seu único refúgio? Então, ela sentiu o vazio. Olhava para o chão veementemente, mas os dois sabiam que, na verdade, ela olhava para dentro de si. Olhava procurando alguma coisa, alguma coisa perdida em algum lugar dentro dela. E como se nada mais pudesse ser feito, ele saiu. Simplesmente virou de costas e saiu. Mas no meio do caminho de volta, num ato de piedade, ou qualquer coisa parecida, ele se virou para trás e soltou um "Fica bem" praticamente inaudível. Ela nem ao menos balançou a cabeça. Continuou parada. E ele, desta vez, foi mesmo embora. Parecia que agora, sem ele por perto, ela conseguia encaixar as coisas. Pensou no quanto ele fora bom pra ela, em quando ele a acolhia quando ela corria dos amigos que falavam demais. Pensou que, talvez, nada daquilo tivesse sido real. E, por um breve momento, o vazio foi preenchido pela felicidade. Num estalo ela percebeu que, por mais que nada daquilo tenha sido real, ela havia sido feliz. E ela descobriu que o sentimento mais desejado do mundo é também o mais idiota, porque não depende de nada, só da imaginação. O sol saiu de trás de uma nuvem e acertou em cheio o seu rosto e ela sorriu enviesado. Todo o vazio, todo o amor perdido, toda a realidade destroçada... tudo isso havia lhe mostrado uma coisa. Percebeu, então, o que uma criança sabe desde sempre: só é preciso querer ser feliz para ser feliz. Fez questão de olhar para a frente, onde há dez minutos atrás ele estava, lhe dizendo todas aquelas coisas sem o menor sentido. Abriu um sorriso do tamanho do mundo e caminhou na direção oposta. E, sem querer, sentiu saudades do último ano, quando toda a realidade era uma mentira, mas havia, pelo menos, um tantinho de felicidade.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Qualquer coisa que não fixe

No fim das contas, eu sei que vou estar sozinha, em um canto qualquer, lendo um livro qualquer, vivendo uma vida qualquer, prestes a me tornar uma pessoa qualquer. A única vantagem é que, em momentos assim, qualquer coisa pode me salvar.



P.S.: Descobri que amo acentos. Acho que foi por isso que odiei a reforma ortográfica.