domingo, 1 de fevereiro de 2009

No rastro do seu caminhar, no ar onde você passar

Eu não sinto falta do seu beijo, não sinto falta de tocar suas mãos, tocar seu rosto, não sinto falta da sua respiração no meu pescoço, do seu abraço... também nem sinto falta de todas aquelas outras coisinhas inapropriadas para serem ditas publicamente. Eu sinto falta é de como você me olha, antes de me beijar. Sinto falta de como você pega minhas mãos quando precisa, ou quando sente que preciso. Sinto falta de como me abraça na hora certa, ou como me abraça demais, só pra me lembrar que estará sempre ali pra me abraçar. Sinto falta da sua delicadeza ao respirar no meu pescoço, aquela delicadeza que está claramente dizendo: "Você é a mulher mais linda e mais importante desse mundo!" Sinto falta do seu respeito pela minha alma e pelo meu corpo, seu respeito por mim inteira, exatamente como sou. Mas sinto falta, principalmente, das risadas eternas, das conversas mais sensatas, das discussõezinhas sobre o amanhã, compartilhar interesses e gostos. Sinto falta da transmissão de pensamento, da sintonia e até da sinestesia de ter você ao meu lado. Não sinto falta do que você faz por mim. Sinto falta é do "por quê" você faz por mim. Sinto falta de você o tempo todo, acredite. Volta logo!

2 comentários:

Carlo Said disse...

É tudo, porque fazemos e não o que fazemos...
A propósito, você ouvirá CASCADURA / Não Posso Julgar Ninguém...

Fernanda disse...

você escreve tão bonitoooo!
te amo, morro de saudades!