quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Eu vou cuidar tanto de ti mas tanto, mas tanto mesmo, que o destino nunca vai poder te usar para me punir.

domingo, 19 de setembro de 2010

I know if destiny's kind...

Que sensação horrível. Quanto sentimento junto. Medo, ansiedade, amor, tristeza, arrependimento... até fome tá no meio. Eu queria que tanta coisa tivesse sido diferente. Eu tive várias oportunidades de mudar tudo, mas resolvi ser firme e tentar botar a cabeça no lugar. Pra ter realmente certeza do que quero, sabe? E só agir quando tudo estiver muito claro pra mim. E agora que as coisas começaram a clarear, e o desespero de vê-lo bateu forte, eu não o encontro. Sei lá, tanta coisa maluca acontecendo. Nunca sei direito em que pensar. E convenhamos que eu não me ajudo muito, também. Agora tô aqui, com consciência de muita coisa. E eu sei que essa consciência vai embora amanhã de manhã. Eu precisava agir agora. Mas não posso, porque essa parte não está nas minhas mãos. Incrível como o destino se desenvolve sozinho. Quero e não tenho, quero e não tenho. Sempre assim. E o contrário também, que é o que talvez dói mais e o que estraga tudo isso. Não sei. Eu nunca soube, na verdade. Mas agora eu estava bem próxima de saber. E o destino me deu uma rasteira mais uma vez.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Ou mais

Eu estou chateada. Desapontada, para falar a verdade. Eu pensei que fosse forte, que aguentaria... nunca imaginei que fosse tão frágil. Não eu. O amor. Mas estou descobrindo da pior maneira que ele é muito mais frágil do que eu poderia supor. Foi uma semana difícil. E hoje já é sexta-feira. Em um dia, estive bem. Os outros dias foram vergonhosos. Ontem, nem boa noite teve. Eu tenho medo, sabe? Preferiria que fosse ruim e que terminasse ruim. Mas é bom, muito bom, absurdamente bom, e está terminando aos poucos. Sinto que está, e acho que não há mais nada que possa ser feito. Parece que não há mais questão de ver, de sentir, de ouvir, de estar com o outro. É triste. E tão chato. Tá parecendo obrigação. E quando o amor vira obrigação, é porque já passou da hora de deixá-lo ir embora. Porque amor a gente tem que libertar. Pra ficar ou pra ir embora, não importa, mas tem que libertar. Amor preso machuca. Machuca pra ficar e custa pra sair. Dói. E sinto que posso estar muito perto de ter que libertar o meu amor. Eu não queria. Mas, às vezes, parece que faço sem perceber. Eu não sei, enfim. Gostaria que soubesse. Gostaria que ele soubesse, que alguém me dissesse o que fazer. Mas não há ninguém. Só há ele, eu e um amor se debatendo para ser libertado. Foi fácil abrir as portas para o amor entrar. Mas tenho certeza de que será extremamente difícil abrir as portas para ele sair. Deve ser feito. Não sei quando, nem como, mas deve. Eu sei, eu estou errada, mas Caio F. me avisou: "Deixe que ele respire, como uma coisa viva. E tenha muito cuidado: ele pode quebrar." Eu sabia. Eu sei.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Eu preciso aprender a ser só

É incrível como eu não consigo sentir nada. Não sinto. Sei lá. Às vezes sinto por não sentir, ou por medo de não sentir o suficiente. Mas normalmente, não sinto. E nem chorar eu posso, porque senão fico sem respirar. E nem rir eu posso, porque senão minha barriga dói. Eu fui toda feita pra não sentir muito, embora eu sinta. Sim, eu sinto. É que eu consigo sentir o tudo e sentir o nada. E quando eu sinto o nada, é que eu sinto tudo. Sabe? Não. Sei que não sabe. Mas é assim... quando o nada me invade,  todos os sentimentos aparecem. E quando o tudo aparece, nada me invade. É tão estranho e tão engraçado. Mas é por isso que eu fico muda. E é por isso que eu falo tanto. Eu queria poder explicar tudo isso que eu sinto pra você. Eu posso, aliás. Só não sei como. Acho que você não vai entender. Talvez se eu tentasse, você entendesse. Queria que você entendesse sem eu precisar tentar. Acho que é o que eu mais quero no mundo. Eu não quero ter que explicar, mas quero muito que você entenda. Seria tão bom se entendesse. Por que você não entende? Sério, faz um esforço. Não vou achar ruim. Pode demorar. Pode errar no começo. Mas entenda, por favor. Entenda só o príncipio, ao menos, que eu te explico o fim. Ou o meio. Sei lá. Entenda qualquer parte, qualquer metade, mas entenda, por favor. Porque nem eu me entendo mais. Talvez você tenha sido feito para me entender. Será? Que pena. Eu não queria uma missão tão difícil. Eu não queria ser maluca, sabe. Juro que não queria. Pelo menos não esse tipo de maluca. O mundo anda tão complicado, que eu queria fazer tudo por você. Mas antes você precisa entender. Você não percebe isso? Entender é a razão de tudo. E eu não quero te ajudar nisso. Se você não entender, vou procurar outro que entenda. Essa é a grande questão. Entendeu? É isso. Eu sempre quero te falar coisas. O fato de eu não falar, não significa que não queira. Ou que não tenha nada a dizer. O fato de eu não falar é porque sempre penso tanto, tanto que queria dizer, que acabo não sabendo como dizer. Não sai. Mas tá ali. Se você pudesse ouvir, estaria ali, você ouviria. É tão simples. Basta ouvir. Você precisa me ouvir melhor. Ou então, eu preciso aprender a ser só. Sei lá.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Como você é para mim

Eu não queria perder nenhum segundo seu. Mesmo se você estiver dormindo, como agora. Mesmo se você estiver acordado, mas com tanto sono, que não lembre nada no dia seguinte. Mas perco tantas vezes... por motivos que nem sei dizer. E me arrependo me vingando de mim mesma, cruelmente, talvez, pelas vezes que atrapalho tudo isso que você tem para me oferecer. Porque você foi feito de uma maneira tão espantosamente especial que, apesar das formas  pouco delicadas do seu corpo, você irradia delicadeza e paz para todos os lados, muita paz, principalmente quando sorri. Mas também quando pensa, faz careta, fica bravo e até mesmo quando chora. Faz parecer que você é a pessoa mais feliz da face da Terra (o que é bem capaz de ser verdade, apesar de tudo), deixando também felizes todos ao seu redor. E eu - com seus olhos de girassol que insistem em me olhar o tempo inteiro, como se fossem feitos de dois grandes ímãs verdes e brilhantes - tenho uma parte incrivelmente linda dessa sua felicidade. Dói quando eu faço com que esses pequenos girassóis se fechem e brilhem por causa das lágrimas. Especialmente, gosto dos seus olhos porque eles me dão a certeza que preciso ter: que te conheço, te quero e te preciso. E que não há nenhum outro no mundo capaz de me fazer me sentir tão eu mesma. Porque eu perco o rumo quando você está longe. A tal ponto, que até esqueço que perdi o rumo justamente por não estar contigo. E inutilmente tento te afastar, na ilusão de que isso solucione alguma coisa. Nunca aprendi realmente a lidar com ilusões, deve ser por isso.
Detesto ter que escrever coisas tão bobas e mal escritas assim para você... queria que lesse o melhor que eu tenho. Incrível como nunca consigo mostrar o meu melhor para você. Quero voltar atrás e rescrever o que eu disse sobre a sua pouca delicadeza. É mentira. Sua boca, suas costas, seus pés e mais uma parte"zinha" em especial estão aí para provar o contrário. Quero voltar atrás em tantas coisas... queria não ter dormido tão cedo aquele dia, queria ter tomado um banho mais rápido hoje, queria ter deixado você me tocar aquela vez, queria ter te levado para comer hamburguer antes, queria não ter ficado brava contigo no Opinião, naquele sábado de manhã, naquela noite úmida, naqueles dias online, porém distantes. Queria ter feito tanta coisa diferente para poder ser melhor para você. Mas não precisou. Porque você continuou me amando, apesar disso tudo, apesar de um monte de coisas esquisitas que eu digo e que eu faço. Você continuou me amando, e cada dia mais, como se eu merecesse todo aquele amor puro e diabolicamente divino. Eu tenho todo esse amor que você me dá, sem merecer um mínimo sequer. Gostaria muito de saber como é ter tanto amor por merecimento. Não sei fazer isso. Mas quero aprender. Vou me esforçar para não perder nenhum segundo seu.


P.S.: Acho que nunca chorei de alegria... você me ensinou a fazer isso.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Whatever

Já passou da hora de eu começar a escrever coisas interessantes aqui. Sinto saudades imensas do tempo em que escrevia fácil, sem pressão, sem nenhum contexto em especial. Confesso que acho que estou ficando limitada. Limitada nessa coisa de escrever. Vejo tanta gente que começou escrevendo uma coisinha ou outra, assim como eu fazia, e foi se aprimorando com o tempo, assim como eu também fui. Mas essas pessoas seguiram. Eu, ao contrário, pareço estagnada. E pior. Às vezes parece que retrocedi.
Analisando bem, parece que não foi só minha capacidade de escrever que parou no tempo; parece que perdi completamente a minha habilidade de me expressar como um todo. Em qualquer  aspecto. Sempre tive dificuldade de organizar as coisas em minha cabeça, mas, uma vez organizadas, elas saiam pelos meus dedos sem esforço algum. Pelo jeito, nem a entrada numa faculdade que explica um monte dessas coisas que eu costumo falar ajudou.
Acho que realmente cheguei ao meu ápice. E fico triste em concluir: que puta ápice medíocre! Se eu soubesse antes que chegaria até aqui, teria demorado um pouco mais. Já que o ócio e a procrastinação sempre estiveram entre as minhas grandes paixões. E por falar em paixões, nem aquelas histórias curtas e sem fim eu consigo escrever mais. Muito menos um final decente pra essa porra de texto.