segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
Meio underground
Às vezes sou atraída pelo óbvio, pelo comum, pelo clichê. Às vezes. Mas sabe de uma coisa... o clichê é clichê por um simples motivo: ele funciona. Funciona e então agrada a todos. Sabe aquela musiquinha de uma cantora americana bem gostosona que nunca sai da sua cabeça, e quando você se toca... não é que a música é boa mesmo? E aquela sandália que tá todo mundo usando, mas você também tá doida pra ter uma, porque, afinal, ela é realmente linda?! E aquele corte de cabelo, aquele ator de cinema, aquele lugar pra passear, aquele jeito de falar? No fim das contas, somos todos muito comuns, muito óbvios... Muito iguais. Mas não faz mal gostar daquilo que tudo mundo gosta. Faz mal gostar daquilo só porque todo mundo gosta. E não ache que "faz mal" é um exagero... não há coisa pior que mediocridade. Seja igual, seja comum, seja "só mais um na multidão", mas nunca, nunca mesmo, torne-se medíocre. [...] Eu sempre volto pro meu mundo quando lá fora está escuro... Vou ouvir George Harrison, Dave Matthews, Alice in Chains, vou comer até descobrir que não tem jeito de engordar, vou procurar alguma coisa pra escrever, vou jogar buraco, vou assistir seriado, vou vestir a mesma roupa durante quatro dias seguidos e esquecer de tomar banho. É, acho que no fundo eu sou mesmo meio underground.
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
A gente somos inútil
Foi então que eu percebi que não era boa em nada. Não sabia fazer nada original, diferente, útil. Tudo que eu sabia ou era capaz de fazer, alguém poderia fazer melhor. É terrível descobrir que o mundo não precisa de você.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Dor nenhuma
"Já que ela não era uma pessoa triste, procurou continuar como se nada tivesse perdido. Ela não sentiu desespero. Também o que é que ela podia fazer? Pois ela era crônica. Tristeza era luxo"
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Sete cidades
- Vitória da Conquista
- Belo Horizonte
- São Paulo
- João Pessoa
- Seattle
- Dubai
- Berlim
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
O amor odeia clichês
"[...] A primeira lição está dada: o amor é onipresente. Agora a segunda: mas é imprevisível. Jamais espere ouvir eu te amo num jantar à luz de velas, no dia dos namorados. Ou receber flores logo após a primeira transa. O amor odeia clichês. Você vai ouvir eu te amo numa terça-feira, às quatro da tarde, depois de uma discussão, e as flores vão chegar no dia que você tirar a carteira de motorista, depois de aprovado no teste de baliza. Idealizar é sofrer. Amar é surpreender."
Marta Medeiros
Marta Medeiros
domingo, 1 de fevereiro de 2009
No rastro do seu caminhar, no ar onde você passar
Eu não sinto falta do seu beijo, não sinto falta de tocar suas mãos, tocar seu rosto, não sinto falta da sua respiração no meu pescoço, do seu abraço... também nem sinto falta de todas aquelas outras coisinhas inapropriadas para serem ditas publicamente. Eu sinto falta é de como você me olha, antes de me beijar. Sinto falta de como você pega minhas mãos quando precisa, ou quando sente que preciso. Sinto falta de como me abraça na hora certa, ou como me abraça demais, só pra me lembrar que estará sempre ali pra me abraçar. Sinto falta da sua delicadeza ao respirar no meu pescoço, aquela delicadeza que está claramente dizendo: "Você é a mulher mais linda e mais importante desse mundo!" Sinto falta do seu respeito pela minha alma e pelo meu corpo, seu respeito por mim inteira, exatamente como sou. Mas sinto falta, principalmente, das risadas eternas, das conversas mais sensatas, das discussõezinhas sobre o amanhã, compartilhar interesses e gostos. Sinto falta da transmissão de pensamento, da sintonia e até da sinestesia de ter você ao meu lado. Não sinto falta do que você faz por mim. Sinto falta é do "por quê" você faz por mim. Sinto falta de você o tempo todo, acredite. Volta logo!
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