sábado, 27 de dezembro de 2008

(...) and a happy new year!

Relendo o passado: "O ano de 2007 foi um ano bom?" é a pergunta. E a resposta é: "Não posso reclamar." Ora, é óbvio que não posso. Tantos momentos agradáveis, tantas risadas, tantas dádivas, tantas lições... Por que eu deixaria os erros cometidos tomarem conta da beleza das coisas boas que eu recebi? Nunca faria isso: se fez sozinho. Não consigo me lembrar das coisas boas sempre que penso em todas as besteiras que cometi. E você aí do outro lado pode pensar: "Ah, todo mundo erra!" É claro que todo mundo erra, sei bem. Mas ninguém erra como eu erro. São erros fatais, erros gritantes, imperdoáveis. Não sei para quem são imperdoáveis, mas sei que são. Só que não vou deixar a grandiosidade das falhas intervirem no poder dos acertos. Por mais que isso já tenha sido feito, eu espero que ainda possa impedir. Estou tentanto impedir. Olha como o céu lá fora está tão lindo... Olha como a beleza e a feiúra da cidade se fundem harmonicamente com ele [o céu]. Não há o que reclamar. Vou levando, vou sim. Como sempre fui capaz de fazer. Acredite: há possibilidades de fuga, embora me pareça mais sensato ficar e lutar. Boa idéia, vou fazer isso. Por enquanto, deixa 2007 acabar com essa preguiça de reclamar. Deixe o ano velho levar embora toda essa falta de vontade. Ano que ven, se Deus quiser, eu levanto da cadeira e vou mudar."


E a pergunta agora é outra: "então, 2008 acabou... eu mudei?"
Acho que não. Talvez tenha me aprimorado, sim, talvez isso. Mas mudar, não. Definitivamente não. E o que eu quero pra 2009, bom, eu só espero que todas essas lágrimas sejam recompensadas algum dia... que todas as minhas incertezas possam se comprovar ou não, e que todas as minhas perguntas sejam respondidas . E que a paz resolva morar um pouquinho dentro de mim. Eu quero demais, né? Tudo bem. Temos todo o tempo do mundo.





Uma breve notinha:
"26. Pior sentimento do mundo?
Saudade.
27. Melhor sentimento do mundo?
Saudade."

2 comentários:

Fernanda disse...

Eu posso perguntar pra quê/por que/pra quem as lágrimas?... quais suas incertezas, e perguntas não respondidas? Que a paz resolva morar em todos nós... cada um no seu tempo. Eu quero saber demais, né? Tudo bem. Temos todo o tempo do mundo.

Duane. disse...

As vezes por mais que a gente tente levantar a cabeça e fingir que deixou pra lá os erros ou os acontecimentos ruins, a lembrança deles sempre volta de alguma maneira para pertubar né?